As palavras escapam-me pelo corpo,
Rompem tendões, dilaceram-me o rosto,
Abandonam-me aos turbilhoes,
Deixam-me, furiosas.
Fogem como bestas indomadas.
Arremessadas página afora,
Buscando um sentido,
Ultrapassam limites de velocidade e estilo.
Vão de encontro com meus sentidos.
Permaneço, arfante.
Em estado de suspensão, esquecida.
Muda.
Mary.
Que as palavras continuem escapando, também em forma de poesia. Aventure-se mais nesse gênero, tu manda bem... Parabéns Mary!
ResponderExcluirNossa! Fiquei sem folego! Adorei!
ResponderExcluirCristina